Natural de Curitiba, Capital do Paraná, o zagueiro Adilson Batista nasceu no dia 16 de março de 1968 e começou a aparecer no Atlético Paranaense em 1988. Zagueiro de destaque por sua qualidade técnica, logo chamou a atenção do Grêmio, que o contratou em 1995, na formação da equipe que viria a marcar época na história do Tricolor.

Adílson fez sucesso na dupla de zaga formada junto com o paraguaio Rivarola. Enquanto este último se impunha por seu porte físico e a virilidade em campo, Adílson se notabilizava pela colocação, preenchimento dos espaços, qualidade nos lançamentos e a liderança nata, sendo reconhecido como a extensão do técnico Luiz Felipe Scolari dentro de campo, quando ostentava a tarja de capitão do Grêmio.

No Grêmio, Adílson viveu seu melhor momento na carreira, sob o comando de Luiz Felipe Scolari. O zagueiro nunca escondeu a admiração por Felipão. “O trabalho do Felipe serve como inspiração, um exemplo de honestidade, de caráter, de consciência do trabalho, da importância da seriedade, do respeito pela instituição”, frisou.

Após a conquista da Libertadores e eternizar a cena em que ergue a taça de campeão em frente aos milhares de colombianos que lotavam o estádio Atanasio Girardot, em Medellín, recebeu a alcunha de Capitão América, batizado à época pelo radialista Jorge Estrada.

Além desta conquista, foi bicampeão gaúcho em 1995 e 1996, Campeão da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Brasileiro, em 1996. Depois desses títulos, se transferiu para o futebol japonês. “Foi um momento importante, uma época boa, de conquistas, um bom time, bem treinado, bom ambiente, uma grande torcida. Foi um momento importante, marcante na minha carreira”, cravou.

Os problemas no joelho fizeram com que Adílson deixasse os gramados precocemente, aos 33 anos, mas não o afastou dos campos, pois logo voltou à casamata como técnico, função que exerce atualmente.